Minha Maratona Disney
Após meu
obituário a Stan Lee onde citei o Mestre Disney e com o recente lançamento do
trailer do remake de “O Rei Leão”, me peguei olhando para minha coleção Disney
e pensando que há anos eu não pegava esses filmes para assistir.
Minha
fase Disney se deu durante a faculdade e houve uma pausa após meu TCC, onde eu
assumi novos compromissos na igreja e em seguida eu voltei ao mundo dos Mangás
e entrei no sombrio mundo da Netflix (vicio controlado atualmente).
Eis que
tomei a decisão de fazer essa maratona, eu devo a vocês uma introdução assim
como foi na Maratona Marvel, dessa vez, contudo, não é somente dez anos e sim
quase um século de produções e animações que se tornariam o maior império do
entretenimento atual (para quem não sabe, a Disney é atualmente dona da Marvel,
Star Wars, Pixar e futuramente da Fox).
Vamos
virar na segunda estrela à direita e iniciar essa grande jornada pela mente (e
coração) de Walt Disney.
Uma Introdução introdutória redundantemente
introduzida 2.0
A Disney
Studios sempre soube trabalhar suas propriedades intelectuais e a relação dela
com a memória afetiva de seu público. Esse trailer do Rei Leão mostrou as
centenas de adultos de minha geração que assistiram Disney e alugaram muitas
vezes as clássicas fitas verdes com o selo do Mickey Feiticeiro. O estúdio
conseguiu deixar a sua marca no coração de diversas gerações e tudo isso parte
da mente de um homem: Walt Elias Disney.
Disney,
junto de seu irmão Roy Disney e do amigo Ub Iwerks criou uma produtora de
desenhos animados onde criou alguns personagens, incluindo “Oswald, o Coelho”.
Após o golpe de um empresário que roubou o crédito dos personagens, Walt criou
sua maior estrela: Mickey Mouse.
Após a
criação do Mickey, Disney ficou atento com a evolução das tecnologias para o
cinema e começava a usar isso em prol as suas produções (do mesmo modo que
George Méliès havia feito décadas antes). Em Steamboat Willie, Disney usa o som como ferramenta narrativa na
primeira animação sonora do Cinema. Ele criou Flowers and Trees onde contava a história de um jardim usando as
cores do processo da empresa Technicolor (até então, o máximo que se conseguia
era utilizar um negativo com duas cores).
Sempre
na vanguarda das tecnologias da linguagem cinematográfica, Walt Disney e sua
equipe começam a trabalhar no primeiro longa-metragem de animação de Hollywood,
o filme “Branca de Neve e os Sete Anões”.
Um processo que levou três anos de produção (muito tempo para os padrões da
época) e necessitou de novos aparelhos para transmitir as ideias do diretor
para as telas. Entre eles o uso de rostocopia (desenhar em cinema de fotos
reais) e a criação da “Câmera Multiplano” onde se podiam dar zooms nas
animações e criar uma sensação de profundidade nas cenas.
Outro
grande êxito do Disney foi sua equipe, onde se consagrou os “Nine Old Men”,
nove animadores que vão fundar toda a base das animações do estúdios e criarão
os “Doze Princípios Básicos da Animação”, uma série de regras que funcionará
até hoje e utiliza de princípios da física para mostrar como fazer um desenho
de forma fluída e sem aquele excesso de movimentação que havia nos desenhos
animados antigos (como Betty Boop e Gato Félix).
Em 1937
estreia Branca de Neve, porém a análise ficará para a nossa próxima postagem,
onde resenharei cada um dos filmes da Walt Disney Animation Studios.
LINKS:
Branca de Neve e os Sete Anões: https://umcafecomfe.blogspot.com/2019/09/branca-de-neve-e-os-sete-anoes-1937.html
Pinóquio: https://umcafecomfe.blogspot.com/2019/12/pinoquio-1940.html
LINKS:
Branca de Neve e os Sete Anões: https://umcafecomfe.blogspot.com/2019/09/branca-de-neve-e-os-sete-anoes-1937.html
Pinóquio: https://umcafecomfe.blogspot.com/2019/12/pinoquio-1940.html
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